Quem sou?

A primeira vista sou nerd, na segunda chato e na terceira é melhor nem comentar, mas pouco me importa o que os outros dizem. Eu sou aquele cara que odeia os coloridos do"happy rock", eu sou um brasileiro patriota, eu sou uma pessoa que briga pelas coisas mais simples, eu sou torcedor do Paysandu e do Flamengo, eu sou roqueiro,sertanejo,brega e todos os adjetivos musicais possíveis, melhor dizendo sou eclético. Eu sou aquele cara que acha sim mulher de óculos bonito, dependendo do óculos, é claro. Beleza não é tudo se você tem charme, um olhar pode ser a demonstração mais pura de amor que alguém pode dar, mas também pode ser o oposto. Sou louco por RPG, sonho em viver um grande amor, um "Romeu e Julieta". Escrevo não para desabafar e sim por prazer. Adoro História, desde Pré-História até os dias de hoje. Sonho em ser alguém lembrado, de pode estar a beira da morte e dizer "Veni,Vidi,Vicci".  Vim, vi e venci. O pior de tudo é ter gente bagunçado só por que eu gosto de música velha, qual o problema de ouvir Nelson Gonçalves. Eu sou José Elso, mais um humano com sonhos altos, eu sou o tal José do poema de CDA.
"E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu, 
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio – e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?" 
Para onde haja felicidade, pois não adianta ser rico, e não ser feliz.